quinta-feira, 16 de maio de 2013

EUTANÁSIA, NÃO!!


Por desconhecimento das leis divinas, mais do que por maldade, existem pessoas, pertencentes a todos os setores da sociedade, defensoras da pratica da Eutanásia. Justificam devido aos sofrimentos alheios nos leitos de agonia e de padecimentos físicos. No entanto será permitido ao homem destruir o que não pode criar?
Vejamos a Eutanásia na visão espírita:
Pergunta 953 de “O Livro dos Espíritos”:
“- Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte?” (grifos nosso).
“È sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência. E quem poderá estar certo de que, malgrado às aparências, esse termo tenha chegado; de que um socorro inesperado não venha no ultimo momento?”.
É sempre uma falta de resignação e de submissão á vontade do criador.
“- Deve-se por termo às provas do próximo quando se pode, ou é preciso, por respeito aos desígnios de Deus, deixá-las seguir seu curso?”
“Dissemos e repetimos, freqüentemente, que estais sobre a Terra de expiação para rematar vossas provas, e que tudo aquilo que vos sucede é uma conseqüência de vossas existências anteriores, o ônus da divida que tendes a pagar. Mas esse pensamento provoca, em certas pessoas, reflexões que é necessário deter, porque poderiam ter conseqüências funestas”.
“- Um homem está agonizante, vitima de cruéis sofrimentos; sabe-se que seu estado é desesperador; é permitido poupar-lhe alguns instantes de angustia, apresando-lhe o fim?”
“Quem, pois, vos daria o direito de prejulgar os desíg-nios de Deus? Não pode, Ele conduzir um homem à borda do fosso para daí o retirar, a fim de fazê-lo retornar a si mesmo e de o conduzir a outros pensamentos? Em qual-quer extremo que esteja um moribundo, ninguém pode dizer com certeza que sua ultima hora chegou. A ciência
jamais se enganou em suas previsões?” (“O evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. V, itens 27 e 28)
Na pergunta 702 de “O Livro dos Espíritos”, no capitulo V - Lei de Conservação, Kardec se dirige aos Espíritos:
“O instinto de conservação é uma lei natural?”
“Sem duvida. Ele é dado a todos os seres vivos, qual-quer que seja o grau de sua inteligência. Em uns, ele é pu-ramente maquinal, em outros ele é racional.”
Esta resposta nos mostra o quanto é importante nosso corpo e a responsabilidade que temos de conservá-lo.
Espiritismo e Eutanásia (*)
Podem chover argumentos a favor da Eutanásia, o que não impede, à luz redentora do Espiritismo, sejam os seus responsáveis considerados assassinos, que a justiça do mundo nem sempre pune, porém, perante Deus, fica registrado, identificando-os na contabilidade divina, com vistas a dolorosos resgates, em amargas expiações no futuro, atenuadas ou agravadas, pela Lei, segundo as suas motivações. A Eutanásia, em suma, é sempre uma forma de homicídio, pelo qual os seus autores responderão no porvir, em grau compatível com as suas causas determi-nantes.
Pergunta 106 do livro “O Consolador”, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Candido Xavier (ed. FEB):
“- A eutanásia é um bem, nos casos de moléstia incurável?”
“O homem não tem o direito de praticar eutanásia, em caso algum, ainda que a mesma seja a demonstração aparente de medida benfazeja. A agonia prolongada pode ter finalidade preciosa para a alma e a moléstia incurável pode ser um bem, como a única válvula de escoamento das imperfeições do Espírito em marcha para a sublime aquisição de seus patrimônios da vida imortal.”
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Referência:“O Pensamento de Emmanuel”, de Martins Peralva,ed.FEB.
Diga NÃO a EUTANÁSIA! Diga SIM a VIDA.

Autor: Dionísio Costa
Fonte:http://www.lampadarioespirita.com 

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