sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A família de meu irmão Chico Xavier



Antonio Paiva Rodrigues

“O infinito Amor de Deus flui para meu interior e em mim resplandece a luz espiritual do amor”. “Esta luz se intensifica, cobre toda a face da terra e preenche o coração de todas as pessoas com o espírito do Amor, Paz, Ordem e Convergência para o Centro”.

Em qualquer mapa geográfico a cidade de Pedro Leopoldo está presente, localizada no Estado de Minas Gerais, município muito conhecido dos brasileiros, por ter sido berço natal de uma figura extraordinária de nome Francisco de Paula Cândido Xavier, conhecido carinhosamente por Chico Xavier.

A influência desta grande figura modificou radicalmente a vida pacata deste município mineiro, que possuía uma vida tranqüila, seus habitantes subsistiam da agricultura, e de um comércio informal.

Antes e dantes pela evolução Pedro Leopoldo já respira um ar diferente, antes puro, sem poluição, hoje com a implantação de industrias de Cimento, aço e o acréscimo da população, foi um passo para que Chico deixasse sua terra natal e fosse viver na pequena e simplicíssima, Uberaba por problemas de saúde.

Um arraial cognominado de “Cachoeira das Moças” em meados de 1901 recebeu o nome de Pedro Leopoldo em homenagem ao engenheiro que fez a extensão da linha férrea da Central do Brasil até o arraial, uma homenagem muita justa para homens de visão, que trabalham pelo bem-estar da humanidade.

No dia 02 de abril do ano de 1910, nascia uma criança do sexo masculino, que se tornaria mais tarde conhecida mundialmente pela sua espiritualidade e pela ação social que, desenvolvia em prol dos fracos e oprimidos.

Aos quatro anos de idade já possuía uma mediunidade bastante ostensiva ou tarefeira como queiram. Oriundo de uma família humilde passou sua infância em Pedro Leopoldo tendo aos cinco anos ficado órfão de mãe; um fato que pouca gente tem conhecimento é que; Chico na mocidade chegou a pesar quase 100 quilos, tornando-se depois um homem franzino e com saúde debilitada, conseqüência destes fatores à procura pelos médicos era constante.

Com seus dons paranormais chamou atenção do Brasil e do mundo, inclusive dos cientistas que procuravam através de todos os meios possíveis, desvendar tal mistério. Um dom divino, dado pelo Pai Maior, jamais seu poder seria colocado em xeque mate pelos cientistas e por curiosos e interessados pelo fenômeno.

Ficou conhecido pela simplicidade, pelo auxílio aos mais carentes e ajuda as instituições de caridade, sempre radiante, expelia simpatia e encantava a todos os seus admiradores. Seu maior instrumento de trabalho estava inserido na Paz e no Amor.

Como Jesus, nasceu num berço simples, um amigo Vereador Cândido Antonio Vieira, esta humildade habitação foi incorporada ao Patrimônio Histórico Nacional de sua cidade natal. João Cândido Xavier seu pai, ganhava pouco para o sustento da família, ele vendia bilhetes de loteria. Com a ajuda da mãe Maria João de Deus nos afazeres domésticos iam levando a vidinha que um humilde leva e neste ínterim a família aumentava.

Uma prole de nove filhos: Maria Cândido Xavier conhecida por Bita a mis velha, teve cinco filhos e foi casada com outro Francisco; Maria da Glória, José, Áurea, Raymunda, Marta e uma filha adotiva de nome, Elvira todos já desencarnados. Seguem-se: Luiza Xavier já desencarnada teve duas filhas; Carmosina Xavier Pena, conhecida por Zina, cinco filhos; José Cândido Xavier, Raymundo Xavier, o popular Mundico, Dois filhos; Maria da Conceição Xavier Pena, Tiquinha com sete filhos; Geralda Xavier Quintão, quatro filhos; Maria de Lourdes Xavier Fernandes, seis filhos e casada com o Sr. Pedro Quintão.

Uma família bastante numerosa a do Chico, entre irmãos, cunhados e sobrinhos, foram 50 ao todo. Um fato triste para a família foi o desencarne da senhora Maria João de Deus em 29 de setembro de 1915, oriunda de Santa Luzia, Minas Gerais, após dois anos o pai de Chico casou-se novamente e desta segunda união nasceram mais seis filhos: André Luiz, Lucília Xavier Silva, Cidália Xavier de Carvalho, Doralice Xavier e João Cândido Xavier Filho.

O nome de sua segunda esposa era Cidália Batista, aumentando a família em mais dezesseis componentes.

Dona Cidália desencarnou em 19 de abril de 1931, era conhecida como “anjo Bom”, seu pai não casou mais, vindo a falecer em 6 de dezembro de 1960 em Pedro Leopoldo, aos 92 anos de idade. Dona Cidália foi chamada de o anjo bom, pois devido ao desencarne da primeira esposa de seu pai, a família se se desestruturou, sendo Chico adotado por uma madrinha sua. Com o segundo casamento dona Cidália tomou uma providencia feliz, conseguiu reunir todos no mesmo lar.

Outro fato interessante é que o nome de Chico seria Francisco Cândido Xavier, um amigo de seu pai ao registrá-lo acrescentou: DE PAULA.

Esta é uma pequena biografia do grande Chico que mesmo desencarnado, continua vivo no coração da maioria dos brasileiros, principalmente aqueles que professam a Doutrina Espírita. Ressalte-se que sua primeira obra psicografada foi intitulada: “Parnaso Além Túmulo em 1932, o seu segundo foi” Cartas de uma Morta, lançado em 1935, pela editora Lake, obra psicografada por Chico através do espírito de sua mãe.

Chico Xavier enfrentou vários problemas no início de sua vida espiritual, inclusive a negação da publicação de seus livros pela Federação Espírita Brasileira. Outros fatos merecem destaques, mostraremos em outras matérias vindouras, que precisam ser bem pesquisadas para não causarem um certo furor entre os admiradores do inesquecível Chico Xavier. Assim seja.

Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/apaiva/a-familia-de-meu-irmao.html

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